O transporte de água é um transporte passivo, isto é,
respeitando as leis da termodinâmica leva a que seja levada sempre para regiões
de menor energia livre (para não termos de adicionar energia externa ao sistema
biológico). Isto é, podemos dizer que os fluxos de água ocorrem sempre de zonas
com maior energia potencial, para zonas onde essa mesma energia potencial é
menor (processo espontâneo);
Podemos dividir o transporte em três diferentes tipos: diusão, fluxo em massa e osmose.
- Difusão:
Ocorre um movimento aleatório (Browniano) das moléculas de água , respeitando sempre um
gradiente de concentração: da maior concentração de soluto, para a menor
concentração. Isto é, há a tentativa do sistema, de forma passiva (sem consumo
de ATP) , a atingir o equilíbrio químico no que toca à concentração do soluto
em questão.
Podemos definir então que, a taxa de
difusão é proporcional à diferença de concentração para um determinado soluto.
Como tal, este será um mecanismo extremamente importante a pequenas distâncias,
mas algo lento a distâncias longas.
- Fluxo em massa:
Ocorre o movimento de água mediante um gradiente de pressão, não
existindo assim, o fornecimento de energia ao sistema, para que este movimento
ocorra. Este é o principal mecanismo do transporte de pelos vasos xilémicos da planta e, pelo qual, água vai desde as raízes (absorvida no solo) até aos
diferentes tecidos vegetais.
- Osmose:
Este mecanismo, implica o movimento de água através de uma membrana, recorrendo aos
gradientes de concentração e de pressão.
Em tecidos vegetais, este processo ocorre
essencialmente com o auxílio das aquapurinas (conjunto de proteínas intrínsecas
que funciona como um canal selectivo de moléculas de água).
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